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Mostrando postagens de outubro, 2016

ÚLTIMA VONTADE DE SAO FRANCISCO PARA SANTA CLARA

Este pequenino escrito de São Francisco, praticamente um bilhete, só chegou ao nosso conhecimento porque Santa Clara o introduziu no capítulo VI de sua Regra. Ele foi escrito nos últimos tempos da vida do pai seráfico, e demonstra aquele zelo espiritual que o santo tinha por Clara e suas irmãs. Veja o que nos diz o Frei Tomás de Celano: “Como o santo tivesse reconhecido que elas eram provadas por meio de muitos indícios da mais alta perfeição, preparadas para suportar toda privação e sofrer trabalho por Cristo e que não queriam desviar-se dos santos mandamentos, ele prometeu firmemente prestar sempre a elas e às outras – que professavam a pobreza em semelhante modo de vida – o seu auxílio e conselho e o dos seus irmãos. Enquanto viveu, ele cumpriu sempre diligentemente estas coisas e, quando estava próximo da morte, mandou insistentemente que sempre se cumprisse, dizendo que um e o mesmo espírito havia tirado deste mundo os irmãos e aquelas senhoras pobrezinh
Lectio Divina A Sagrada Escritura pode ser lida e apreciada por diversos tipos de leitores, tendo cada um deles diferentes intencionalidades e variadas motivações. Alguém, por exemplo, pode ler um texto bíblico simplesmente por curiosidade, enquanto outra pessoa pode ler o mesmo texto para aprofundar seus conhecimentos teológicos. A Sagrada Escritura pode ser fonte de espiritualidade para uns, enquanto para outros pode ser apenas fonte de informação histórica ou literária.  Há, entretanto, uma maneira especial de ler e apreciar os textos bíblicos que difere de todos os outros modos. Trata-se da “Lectio Divina”, um método de leitura que remonta aos primeiros séculos do cristianismo. Foi Orígenes, o grande teólogo alexandrino do século III, quem usou pela primeira vez a expressão “Lectio Divina” para se referir a esta modalidade de leitura bíblica que também é conhecida como “Leitura Orante”.  A Lectio Divina é a leitura atenta e amorosa da Sagrada Escritura, feita p

Música devocional é diferente de música litúrgica

Por  Alfredo Votta Jeffrey Tucker  explica : Há dois equívocos freqüentes a respeito da música religiosa popular: 1) a crença em que ela seja algo revolucionário e novo nos tempos modernos; 2) a ideia de que ela represente ameaça ao culto litúrgico. Nenhuma delas é verdadeira. A música devocional é tão antiga quanto a própria Fé. E não representa nenhum problema, desde que as pessoas não a confundam com música litúrgica, que é sempre vinculada ao texto litúrgico. O grande problema do nosso tempo é essa terrível confusão. De algum modo precisamos reencontrar o caminho de volta ao texto litúrgico, de modo a podermos colocar a música devocional no seu lugar adequado. Parece-me que na maioria das celebrações da Santa Missa, no Brasil, ocorre o uso de música devocional substituindo a música litúrgica (e tudo indica que não é só no Brasil). Não fiz nenhuma pesquisa baseada em métodos estatísticos para dizer que é a maioria (mais de 50%, portanto), mas os relatos e a exp

O ideal apostólico de Santa Teresa d’Ávila.

Por Padre Élcio Murucci |  FratresInUnum.com : Santa Teresa nascera em 1515 e tinha dois anos quando Lutero começou sua revolta contra a Santa Igreja. Morreu ela no ano de 1582, portanto, com 67 anos. Assim sendo teve a grande tristeza de tomar conhecimento dos estragos que Lutero e seus sequazes iam perpetrando em vários países. Eis o que ela diz no primeiro capítulo do seu livro “CAMINHO DE PERFEIÇÃO”: “Nesta ocasião, tive notícias dos prejuízos e estragos que faziam os luteranos na França, e o quanto ia crescendo esta desventurada seita. Deu-me grande aflição, e, como se pudesse ou valesse alguma coisa, chorava com o Senhor, suplicando-lhe para remediar tanto mal. Parecia-me que mil vidas daria eu para salvação de uma só alma das muitas que ali se perdiam. Sendo mulher e ruim, senti-me incapaz de trabalhar como desejava para a glória de Deus. Tendo o Senhor tantos inimigos e tão poucos amigos, toda a minha ânsia era, e ainda é, que ao menos estes fossem bons. Determinei-me então

Terremoto na Academia Pontifícia para a Vida. Com uma limpeza dos Não-Alinhados.

Por  Sandro Magister , 26 de outubro de 2016 | Tradução:  FratresInUnum.com :  Conforme anunciado no dia 13 de outubro pelo blog  Settimo Cielo , amanhã não será o cardeal Robert Sarah a inaugurar o novo ano acadêmico do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família. O discurso de abertura será proferido pelo próprio Papa Francisco. Mas ele não se dirigirá até a Pontifícia Universidade Lateranense, e sim receberá os membros do instituto na Sala Clementina do Vaticano, às 11 da manhã. A mudança dramática de pessoa foi lida por todos como o início oficial de um novo rumo para o instituto, agora mais em linha com a “abertura” de Jorge Mario Bergoglio e, a pedido de seu novo grão-chanceler, que desde meados de agosto é Dom Vincenzo Paglia. Enquanto isso, na adjacente Pontifícia Academia para a Vida, também entregue pelo Papa aos cuidados de Dom Paglia, a limpeza dos membros não-alinhados já é visível. Nos termos dos artigos 5º § 2 dos estatu

A Comunhão Eucarística na mão

SÍNTESE: A COMUNHÃO Eucarística foi ministrada nas mãos dos comungantes até o século IX. Verificaram-se, porém, abusos e irreverências que levaram a Igreja a preferir dar a Eucaristia na boca dos fiéis [o que comprovou-se, na prática, aumentar o senso de devoção pelo Senhor Sacramentado e a consciência da Presença Real na Eucaristia]. Em nossos dias, a antiga praxe antiga foi restaurada sob certas condições que visam a garantir o respeito ao Santíssimo Sacramento.  A Santa Sé enfatiza o direito, dos fiéis, de receber a Comunhão na boca desde que o desejem . Foi proposta à Congregação para o Culto Divino a seguinte pergunta: "Nas dioceses em que é permitido distribuir a Comunhão nas mãos dos fiéis, pode o sacerdote ou o ministro extraordinário da santa Eucaristia obrigar os comungantes a receber a Comunhão nas mãos e não sobre a língua?". – Eis a resposta publicada no boletim  Notitiae , órgão oficial da Congregação para o Culto Divino: “ Dos documentos da

Angelus: O olhar de Jesus vai além de pecados e preconceitos

Papa saúda multidão durante o Angelus de 30 de outubro - ANSA 30/10/2016 12:57 PARTILHA: Cidade do Vaticano (RV) – “O olhar de Jesus vai além dos pecados e dos preconceitos”: foi o que disse o Papa na manhã desta domingo, ao rezar com os fiéis na Praça S. Pedro a oração mariana do Angelus. Em sua alocução, Francisco comentou o Evangelho do dia, que narra o encontro de Jesus com Zaqueu em Jericó. Zaqueu era um rico cobradores de impostos, colaborador dos ocupantes romanos e, portanto, um explorador de seu povo. Ao chegar a Jericó, também Zaqueu queria ver Jesus, mas a sua condição de pecador público não lhe permitia se aproximar do mestre; além do mais, era pequeno de estatura; por isso sobe numa figueira para esperar Jesus passar. Quando chega perto da árvore, Jesus ordena que Zaqueu desça, porque deve ficar em sua casa. No desenho de salvação da misericórdia do Pai, explicou o Papa, há também a salvação de Zaqueu, um homem desonesto e desprezado por todos