Este pequenino escrito de São Francisco, praticamente um bilhete, só chegou ao nosso conhecimento porque Santa Clara o introduziu no capítulo VI de sua Regra. Ele foi escrito nos últimos tempos da vida do pai seráfico, e demonstra aquele zelo espiritual que o santo tinha por Clara e suas irmãs.
Veja o que nos diz o Frei Tomás de Celano:
“Como o santo tivesse reconhecido que elas eram provadas por meio de muitos indícios da mais alta perfeição, preparadas para suportar toda privação e sofrer trabalho por Cristo e que não queriam desviar-se dos santos mandamentos, ele prometeu firmemente prestar sempre a elas e às outras – que professavam a pobreza em semelhante modo de vida – o seu auxílio e conselho e o dos seus irmãos. Enquanto viveu, ele cumpriu sempre diligentemente estas coisas e, quando estava próximo da morte, mandou insistentemente que sempre se cumprisse, dizendo que um e o mesmo espírito havia tirado deste mundo os irmãos e aquelas senhoras pobrezinhas.” (2Cel 204).
Este precioso escrito, que nosso pai seráfico escreveu para santa Clara, ecoa, ainda hoje, em nossos corações como uma das mais fortes exortações à vida em pobreza evangélica. Santa Clara nos diz assim:
“E para que nem nós nem as que viriam depois de nós jamais nos afastássemos da santíssima pobreza que assumimos, pouco antes de sua morte escreveu-nos de novo expressando sua última vontade.” (Regra VI,6)
ÚLTIMA VONTADE PARA SANTA CLARA
(Regra de Santa Clara, Cap. VI, 7-9)
“Eu, Frei Francisco, pequenino, quero seguir a vida e a pobreza de nosso altíssimo Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe santíssima; e perseverar nela até o fim; e rogo-vos, senhoras minhas, e dou-vos o conselho para que vivais sempre nesta santíssima vida e pobreza. E estai muito atentas para, de maneira alguma, vos afastardes dela por doutrina ou conselho de alguém.”
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