Por FratresInUnum.com, 14 de outubro de 2019 – Os bispos estão com medo. Nunca pensaram que haveria uma manifestação tão forte, espontânea, contínua e contundente quanto às ameaças do Sínodo dos bispos e de toda a esquerdização da Igreja Católica.
Antes, ignoravam a resistência. Agora, já não podem mais fazê-lo. Mostram-se mordidos porque foram mordidos. A sua credibilidade está em queda livre e eles não sabem o que fazer.
Um dos modos de reagir é se sustentarem em um mútuo encorajamento. Na última assembleia geral da CNBB, por exemplo, um dos refrões era que o laicato está com uma crise adolescente e sente a necessidade de se autoafirmar batendo nos bispos. Obviamente, sempre existe aquela fatia de leigos lacaios que vivem de bajular bispos e padres, reproduzindo feito papagaios os seus mesmos clichês e cacoetes.
Um dos problemas do clero católico é justamente o fato de que foram formados para ser aduladores, sempre dizem o que o superior quer ouvir e, deste modo, a idiotização aguda vai se tornando cada dia mais crônica, progressiva e irreversível.
O maior exemplo disso é este Sínodo da Amazônia. O povo está dividido em dois grupos: de um lado, os revoltados que gritam sem cessar; de outro, os demais, que não estão nem aí para o assunto. Belo sucesso!
A Igreja está passando por um tremendo descrédito unicamente porque há um grupo de senhores deslumbrados e que se acham visionários, entusiastas de uma revolução que juntou há quarenta anos hippies e maconheiros, mas que hoje em dia já não emplaca na consciência de ninguém, muito menos dos fiéis católicos. Mas eles não percebem! Estão eufóricos demais com a sua própria besteira.
Boa parte do clero sabe que isso é apenas um delírio eclesio-senil. O clima de descontentamento é indisfarçável, também em seus silêncios.
Os leigos, porém, não temos por que ficarmos calados. Antes, o único modo de fazer esses alienados histéricos descerem da sua loucura é gritando, gritando muito. Não existe outra forma de ajudarmos a Igreja.
Quando uma pessoa está em delírio, a caridade se exerce acordando-a, mesmo contra a sua vontade. Precisamos falar, temos de protestar, não podemos deixar nossos pais se destruírem e destruírem a nossa família por conta de sua própria estupidez. Este é um dever de caridade, um dever de piedade.
Católicos, faltam ainda quinze dias para o final deste Sínodo. Não desanimemos! Continuemos! Que nosso brado acorde nossos bispos do sono profundo em que se encontram.
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