LifeSiteNews – Uma associação de pais no Peru venceu uma ação judicial crucial para o impedimento de o governo daquele país doutrinar seus filhos na ideologia de gênero, de acordo com a mídia local.
A Primeira Câmara Civil do Tribunal Superior de Justiça de Lima posicionou-se ao lado do grupo Pais em Ação e anulou parte do "Currículo Nacional de Educação Básica" (ou Base Nacional Comum Curricular) que encoraja os professores a apresentar o "gênero" como uma mera construção psicológica, que pode ser mudada ao bel-prazer do indivíduo.
A corte anulou um trecho do currículo onde se lê, "Apesar de aquilo que consideramos ser feminino ou masculino estar baseado em uma diferença biológica sexual, essas são noções que estamos construindo dia a dia em nossas interações". O tribunal decidiu que a afirmação viola a Lei Geral de Educação do país, que requer que as políticas educacionais sejam desenvolvidas "em cooperação com o Estado e com a sociedade," e que "a sociedade tem o direito e a obrigação de contribuir para a qualidade e equidade da educação".
A decisão da corte pressionou o Ministério da Educação a criar um mecanismo "específico, democrático, deliberativo, transparente e efetivo" permitindo aos pais e a sociedade em geral que "participem de diferentes modos na formulação das políticas públicas na educação." "Nós vencemos a ação judicial! Um dia para celebrar #ODireitodosPais de intervir na educação de seus filhos", anunciou o Pais em Ação em sua página do Facebook.
"Nós reiteramos nossa requisição ao Ministério da Educação de parar imediatamente a arbitrária doutrinação ideológica das crianças", o grupo expôs, convocando o ministério a iniciar um diálogo "com os pais e a sociedade civil para definir uma aproximação à sexualidade baseada na realidade, ciência, virtude, e na cultura da vida e da família que é parte da identidade cultural da maioria dos peruanos".
A decisão segue uma luta prévia entre o Ministério da Educação e ativistas pró-família em 2016, que resultou em protestos do lado de fora das instalações do Ministério e levou à uma retratação de um plano de educação para 2017 que incluía a ideologia de gênero. Apesar da linguagem no atual Currículo Nacional de Educação Básica, o Ministério da Educação reclama que ele não ensina ideologia de gênero, e tem previamente pontuado sua intenção de apelar se a corte tomar decisões contrárias a isso, embora não haja relatórios a respeito de tal apelo.
Fonte:
https://www.lifesitenews.com/news/parents-organization-halts-gender-ideology-indoctrination-in-perus-public-s
Acesso 1/9/2017
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