Cristo Rei do Universo, por Fernando Gallego (1440-1507) |
DESDE SEMPRE OS cristãos confessaram que Jesus Cristo é o Filho de Deus e Deus. São João escreveu que a Palavra (Verbo), que "estava junto de Deus", "era Deus", "fez-se carne e habitou entre nós" (Jo 1, 1.14). São numerosos os discursos do próprio Cristo em que Ele deixa claro ser muito mais que um simples ser humano comum –, todo o Evangelho segundo São João, especialmente, está permeado de declarações desse teor –, sendo inclusive este o motivo alegado pelos judeus para condená-lo à morte: "Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo homem, te fazes Deus a ti mesmo" (Jo 10, 33).
Se, naquela época, até quem não seguia Nosso Senhor tinha clara consciência da grandeza do que Ele anunciava, infelizmente hoje, muitos – atribuindo a si o apelido de "cristãos" – têm advogado, covardemente, uma "terceira opção": ao invés de rejeitar ou aceitar de vez a mensagem do Evangelho, recorrem a uma leitura distorcida das Escrituras, reduzindo a figura de Jesus à de um grande profeta, um mestre de sabedoria, um modelo de justiça, um "espírito de luz" (como é o caso dos espíritas), cujos ensinamentos valeriam como "guias motivacionais" para alcançarmos uma vida melhor. Para essas pessoas, a Bíblia não é o livro que traz a Revelação de Deus, mas tão somente uma espécie de "manual de autoajuda"; igualmente a Igreja não seria uma instituição principalmente espiritual, mas uma construção puramente material, voltada apenas aos cuidados dos pobres, na luta pela justiça e as necessidades deste mundo.
Importa reconhecer, sim, que é muito cômodo relegar Nosso Senhor à posição de mero homem, apenas mais um sábio, mais uma grande mente que veio a este mundo. Se for assim, o seu Evangelho verdadeiramente não obriga ninguém a nada; toda a sua contribuição à humanidade seriam apenas belas palavras, um bonito exemplo de vida e reflexões morais e sociais, como as de tantos outros grandes pensadores. Daria no mesmo, então, citar Confúcio, Buda, Jesus Cristo ou o Dalai Lama. Afinal, se todos são apenas homens sábios e "santos", com igual tratamento deveriam ser acolhidas as suas mensagens: com respeito e admiração. E nada mais.
Nós, cristãos, sabemos que há um gravíssimo equívoco nesse ponto de vista, que não pode ser aceito sem se cometer um grande atentado à razão mais elementar. Ora, se Jesus não é Deus feito homem, o "Cordeiro de Deus que tira o Pecado do mundo" ( Jo 1, 29), nem "o Pão que desceu do Céu" para a nossa salvação, que nos dá a vida eterna (Jo 6, 41), então é um desonesto, um mentiroso que pretendia enganar os outros, ou então um louco, como há tantos nos hospícios que juram que são Deus e não sabem sequer quem são realmente. Ora, que grandeza pode haver na mentira e na loucura? Ou Jesus é Deus, ou não é nada. Esse meio termo não se aplica ao Cristianismo, e esta é uma das razões por que o mesmo Cristianismo é completamente diferente de todas as outras religiões.
No vídeo abaixo, o sacerdote norte-americano Mike Schmitz esclarece o assunto de maneira didática, graciosa e bastante objetiva, respondendo sem rodeios quem Jesus realmente é.
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Ref.
https://padrepauloricardo.org/blog/
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Fonte:
Canal 'O Tradutor Católico', disp. em:Ref.
https://padrepauloricardo.org/blog/
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Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=EWzIRlDoEec
www.ofielcatolico.com.br
http://www.ofielcatolico.com.br/2007/06/jesus-mentiroso-louco-ou-deus.html
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