Por Éloi Leclerc * As circunstâncias de minha vida, principalmente a prova dos campos nazistas de Buchenwald e de Dachau, durante a última Guerra Mundial, levaram-me à pergunta sobre as possibilidades de uma verdadeira fraternidade entre as pessoas. Será que somos votados a dilacerar-nos sem fim, da maneira mais trágica? Será que é possível uma comunidade humana sem exclusão, sem tirania e sem desprezo? Não seria isto apenas um sonho? Nas minhas dúvidas, voltei-me para Francisco de Assis que me parecia o protótipo do ser humano fraternal, e cujo carisma foi em seu tempo “converter toda hostilidade em tensão fraterna, dentro de uma unidade de criação” (P. Ricoeur). Mesmo correndo o risco de repetir-me, gostaria de resumir, da maneira mais límpida, o que me pareceu ser o essencial da sabedoria de Francisco de Assis. Trata-se na verdade de uma sabedoria e de uma grande sabedoria. Francisco não é antes de tudo uma nova Ordem, nem uma nova doutrina, e muito menos um conjunto de
Seguindo Maria, na defesa do Catolicismo, da Civilização Ocidental, contra o comunismo.