Em seu Testament, Francisco faz alusão ao encontro com os leprosos como momento essencial de sua conversão. Até então, segundo suas palavras, era-lhe difícil ver e encontrar esses doentes em pedaços. Experimentava sentimento de repugnância. O Senhor fez com que deles se aproximasse e sentisse a amargura tornar-se doçura. Os leprosos passaram a ser irmãos com os quais gostava de viver. Francisco pacificou-se.
Francisco experimentava ainda uma agonia por ter a impressão que Deus não o tinha perdoado. Ao longo de uma visão (Legenda Maior 3,6) teve a certeza de ter sido perdoado: reconciliação com Deus e consigo mesmo. Esta reconciliação lhe propicia paz. Não tem mais sensação de culpabilidade. O Pobrezinho se reconhece pecador, mas tem confiança no amor de Deus e em seu perdão.
As pessoas que têm consciência de serem perdoadas continuam alegremente seu caminho de intimidade com o Senhor. Ninguém há que se deter no pecado, mas na misericórdia de Deus, amor do Pai que acolhe o filho pródigo e amor do Filho que se entrega na cruz por nosso amor.
Inspiração: “François d’Assise, un homme reconcilie”, Frei Antonin Alis, OFMCap, in “Évangile Aujoud’hui” n. 211.
http://www.franciscanos.org.br/?p=66721
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