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CATEDRAIS CATÓLICAS: a Basílica de Santa Maria de Cracóvia, Polônia

Basílica de Santa Maria (em polonês Kościół Mariacki) surge no centro histórico (Stare Miasto, ou "cidade velha") de Cracóvia, na Polônia, no lado oriental da grande Praça do Mercado (Rynek Główny, ou "Praça Grande"). É famosa por seu retábulo que retrata cenas da vida da Virgem Maria e também pela trombeta que soa a cada hora do topo da Basílica e pela triste rivalidade de dois irmãos na construção das torres, que culminou em uma tragédia.  

Esta joia do gótico polonês foi completada no século 14. Segundo o cronista Jan Długosz, a primeira igreja paroquial na Praça Grande foi erigida entre 1221-1222 pelo bispo de Cracóvia, Iwo Odrowążcom o presbitério virado para o leste, como era comum à época. Após sua destruição durante as invasões dos Tártaros, a igreja atual foi edificada em estilo gótico sobre a igreja precedente, de forma divergente da nova orientação da praça, em relação à qual se apresenta oblíqua.  


Esta Catedral lembra vagamente outra Catedral deslumbrante: a Sainte Chapelle de Paris: veja aqui

A igreja foi completamente reconstruída, em estilo gótico, sob o reinado de Casimiro III o Grande, entre 1355 e 1365, por iniciativa dos vizinhos de Cracóvia para rivalizar com a catedral de Wawel, com substanciais aportes do restaurador Mikołaj Wierzynek. O corpo principal da igreja foi terminado entre 1395–1397, quando foi construída a nova abóboda pelo maestro Nicolás Werhner de Praga. Contudo, a abóboda sobre o presbitério desabou em 1442, por causa de um terremoto, que nunca antes nem depois ocorrera em Cracovia. Na primeira metade do século XV, se acrescentaram as capelas laterias. A maioria delas foram obra do maestro Franciszek Wiechoń. Ao mesmo tempos foram erguidas as torres quadradas, acabadas entre os anos 1400 e 1406. No decorrer dos séculos, houve várias modificações que com a influência e vários estilos, até ao Art Nouveau, coexistindo harmoniosamente no interior do edifício. 
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