Recebi por email o documento que disponibilizo abaixo, produzido pela Ford Foundation, “condensado do Relatório de 1990 elaborado pelo Dr. José Barzelato e Margaret Hempel”. O relatório ao qual se refere o documento é provavelmente o Ford Foundation Annual Report 1990 (veja-se, p.ex, a página 144 e seguintes). O que recebi e disponibilizo está em português, e eu não sei a quem creditar a tradução; o original Reproductive Health: a strategy for the 1990s também está no site da Fundação.
Não é de hoje que se sabe da ligação entre a Fundação Ford (e outras) e o lobby abortista. O Matheus já trouxe um podcast do Olavo de Carvalho sobre o tema; o padre Lodi já disse há quase nove anos atrás que o CFEMEA era financiado pela Fundação Ford. Este fato é, no entanto, as mais das vezes, desconhecido do grande público ou tomado por teoria da conspiração de ultra-reacionários. Bom, eis aí o documento da Ford Foundation para mostrar, pela milésima vez, o contrário. Cliquem para acessar:
Alguns trechos, com grifos meus:
Este relatório está sendo publicado para uma audiência mais vasta na esperança de que outros doadores possam juntar-se a nós no financiamento desta abordagem abrangente da saúde reprodutiva. (p.1)
Encorajados pelo desenvolvimento da pílula e dos DIUs nos anos 60, os pesquisadores e doadores concentraram-se na descoberta de novos e melhores métodos contraceptivos. Como resultado, há mais, e muito mais seguros, contraceptivos disponíveis atualmente do que vinte e cinco anos atrás. (p. 3)
Conforme notado anteriormente, a Fundação Ford desempenhou um papel de liderança na promoção da pesquisa, da discussão política e da oferta de serviços desde que os temas populacionais vieram pela primeira vez ao debate público no final dos anos 50. […] Desde 1952 até o início dos anos 80, a Fundação disponibilizou U$ 260 milhões para estas atividades. (p. 5)
http://www.deuslovult.org/2009/07/29/fundacao-ford-e-aborto/O objetivo será ter, em dez anos, três ou quatro fortes locais de pesquisa e treinamento respectivamente na África, Ásia e América Latina. Estas instituições e seus pesquisadores deveriam trabalhar em parceria com instituições biomédicas em implementação da saúde reprodutiva. Deverão também promover um conceito mais amplo de pesquisa no qual a busca de informação e de conhecimento faça parte do processo de empoderamento das mulheres. Deverão envolver organizações locais e associações de mulheres na implementação de serviços; incluir agentes políticos e provedores de serviços nos programas de pesquisa e treinamento; e, fornecendo dados e participando nos debates públicos, modelar programas e políticas para implementar a saúde reprodutiva e um maior reconhecimento dos direitos reprodutivos. (p. 9)
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