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Na casa de Nazaré aprendemos a riqueza do coração

Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R. , O  Beato Paulo VI , quando foi em peregrinação à terra de Jesus, Israel, fez uma visita a Nazaré. Fez uma bela reflexão a partir do que sentia por estar naquele lugar santificado pela presença de Jesus, Maria e José. Diz: “Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho. Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus” (Alocuções 05.01.64). Que podemos aprender de Nazaré?  A Sagrada Família mostra muito bem como viver para Deus num mundo que insiste em negá-lo. Certamente podemos pensar que o povo de Israel tinha fé, era religioso e devoto. Mas... acabaram com Jesus e recusaram o Evangelho. Já desde o Antigo Testamento, na linguagem dos profetas, se fala de um rosto fiel, os pobres de Javé (Sf 3,13). A família de Jesus, seus discípulos e seguidores eram os pobres.

Natal: Jesus é a luz que ilumina a nossa vida

Ir. João Antonio Johas Leão.  O nascimento de Jesus foi para os pastores um acontecimento impressionante.  Mas, e para nós? Depois de tantos Natais, nos surpreendemos com essa novidade? No dia de Natal escutamos no Evangelho, na chamada Missa da Aurora, que os pastores logo depois de escutarem um Anjo do Senhor que os anunciou o nascimento do Salvador veem uma multidão do exército celestial louvar a Deus dizendo:  “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que ele ama”!  Que visão magnífica deve ter sido essa dos pastores. Eles foram, então, ver esse Menino Luz, alegria para todo o povo. O Evangelho, no entanto, enfatiza que os pastores foram às pressas ver o que Senhor os deu a conhecer. Esse pequeno detalhe que poderia passar desapercebido nos fala de uma atitude que hoje em dia está muito mal direcionada. Podemos dizer que ante o anúncio dos anjos, se desperta no interior dos pastores uma curiosidade. De fato, hoje, quando nos contam alguma coisa qu

SOLENIDADE DO NATAL DO SENHOR HOMILIA DO SANTO PADRE BENTO XVI

Basílica Vaticana 24 de Dezembro de 2011 Amados irmãos e irmãs! A leitura que ouvimos, tirada da Carta do Apóstolo São Paulo a Tito, começa solenemente com a palavra « apparuit », que encontramos de novo na leitura da Missa da Aurora: « apparuit  – manifestou-se». Esta é uma palavra programática, escolhida pela Igreja para exprimir, resumidamente, a essência do Natal. Antes, os homens tinham falado e criado imagens humanas de Deus, das mais variadas formas; o próprio Deus falara de diversos modos aos homens (cf.  Heb  1, 1: leitura da Missa do Dia). Agora, porém, aconteceu algo mais: Ele manifestou-Se, mostrou-Se, saiu da luz inacessível em que habita. Ele, em pessoa, veio para o meio de nós. Na Igreja antiga, esta era a grande alegria do Natal: Deus manifestou-Se. Já não é apenas uma ideia, nem algo que se há-de intuir a partir das palavras. Ele «manifestou-Se». Mas agora perguntamo-nos: Como Se manifestou? Ele verdadeiramente quem é? A este respeito, diz a leitura da Mis

Frei Cantalamessa: celebrar o Natal, retornar ao coração

Pregação Advento - ANSA Cidade do Vaticano (RV) - O Padre Raniero Cantalmessa fez na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, a quarta e última pregação do Advento na presença do Papa Francisco e de membros da Cúria Romana. O tema desta última reflexão foi “Encarnado por obra do Espírito Santo através da Virgem Maria”. “Dum medium silentium tenerent omnia”, enquanto tudo ao redor era silêncio… com essas palavras – introduziu a pregação Padre Raniero -, a liturgia procura recriar todos os anos a atmosfera própria do Natal. No momento do nascimento de Jesus, o mundo não era menos agitado do que hoje, mesmo se tudo ocorria em um círculo mais restrito. As ruas e tavernas fervilhavam de pessoas por causa do censo; as grandes figuras da época, mesmo distantes, eram César Augusto, Herodes ... Apenas duas pessoas, Maria e José, tinham conhecimento do evento mais importante, não só daquele tempo, mas de todos os tempos. A situação se renova, espiritualmente, em cada N

"Segurança material não conduz à salvação"

Papa na Sala Paulo VI - AFP Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira, dia de audiência geral do Papa aos peregrinos. Este momento de encontro semanal aberto ao público é pautado pela catequese, desta vez centrada no tema da esperança. A Sala Paulo VI estava tomada por cerca de 4 mil fiéis e peregrinos de todo o mundo. Mas quando a esperança entrou no mundo? E como Deus nos doou a esperança da vida eterna? A partir destas questões, Francisco desenvolveu sua reflexão. A esperança de Cristo é visível Quando se fala de esperança, quase sempre pensamos em algo que não é visível, pois o que esperamos vai além de nossas forças e perspectivas, disse. Mas o Natal de Cristo nos fala de uma esperança diferente: visível e compreensível, porque se fundamenta em Deus: “Ele entra no mundo e nos doa a força de caminhar com Ele, em Jesus, rumo à plenitude da vida. Para o cristão, esperar significa a certeza de estar em caminho com Cristo rumo ao Pai, que nos aguarda. Esta esperança, t

O Menino nos ensina o que é essencial para a vida

Presépio na Casa Santa Marta 23/12/2016 14:52 PARTILHA: Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja prepara-se para viver o Natal do Senhor. O Papa Francisco presidirá no sábado a Santa Missa na Basílica de São Pedro às 21h30min, horário local. No domingo, ao meio-dia, concederá, da Sacada Central da Basílica de São Pedro, a tradicional mensagem e Bênção “Urbi et Orbi”. A Rádio Vaticano transmitirá os dois eventos, com comentários em português, a partir das 18h20min no sábado e das 8h50min no domingo, horário de Brasília. Será o quarto Natal do Papa Francisco que em um tweet escreve: “O Senhor se faz homem para caminhar conosco na vida de cada dia”. A Celebração Eucarística da Missa da Noite de Natal será introduzida pelo tradicional canto da Kalenda, que anuncia o nascimento de Jesus, Senhor e centro da história. Intenções dos fiéis As orações dos fiéis, como tradição, serão em diversas línguas. Em chinês se rezará para que a Igreja seja sempre preservada “na i

O amor se manifesta em fatos e atitudes

Frei Almir Guimarães Como filhos do Pai celeste e irmãos de Jesus Cristo no Espírito Santo e seguidores da forma evangélica revelada pelo Senhor a São Francisco, os irmãos levam vida fraterna em comum, amam-se e nutrem-se mutuamente mais do que uma mãe ama e nutre seu filho carnal (Constituições Gerais da OFM Art.38). • Francisco se torna profundamente delicado e afetuoso quando escreve sobre a fraternidade: “E com confiança um manifeste ao outro sua necessidade, para que lhe encontre e sirva as coisas necessárias. E cada qual ame e nutra a seu irmão como a mãe ama e nutre seu filho; nestas coisas Deus lhe concederá a graça” (RNB 9,10-11). E ainda: “E nenhum irmão faça mal ao outro ou diga mal dele; muito pelo contrário, através da caridade do espírito, sirvam e obedeçam uns aos outros de boa vontade. E esta é a verdadeira e santa obediência de Nosso Senhor Jesus Cristo” (RNB 5, 13-15). • Francisco não separa o amor de Deus do amor ao próximo. Este é consequência da opçã

MARIA SANTÍSSIMA, MODELO DE FÉ

Beata quae credidisti, quoniam perficientur ea, quae dicta sunt tibi a Domino  — “Bem-aventurada és tu, que creste, porque se hão de cumprir as coisas que te foram ditas da parte do Senhor” (Luc. 1, 15). Sumário.  Maria Santíssima teve fé tão viva, que excedeu a de todos os homens e de todos os anjos, porquanto viu Jesus Cristo sujeito a todas as misérias humanas e sempre o reconheceu por seu Deus verdadeiro. Se quisermos ser dignos filhos da divina Mãe, imitemo-la nesta virtude como em todas as demais. Exercitemo-nos em fazer contínuos atos de fé e vivamos segundo as verdades da nossa fé: porque a fé sem as obras é morta. Assim como a Bem-aventurada Virgem é modelo de amor e de esperança, assim também é modelo de fé, pois que, diz Santo Irineu, aquele dano que Eva fez com a sua incredulidade, Maria o reparou com a sua fé. Com efeito, Eva, porque quis dar crédito à serpente contra aquilo que Deus tinha dito, trouxe a morte; mas a nossa Rainha, dando crédito às palavras do anjo,

Cardeal Burke defende signatários de ‘dubia’ em entrevista bombástica à EWTN.

Por  LifeSiteNews  – 16 de dezembro de 2016 | Tradução:  FratresInUnum.com : No programa “The World Over with Raymond Arroyo” da última quinta-feira, o Cardeal Raymond Burke respondeu àqueles dentro da Igreja que estão criticando a ele e a outros três cardeais por pedirem esclarecimentos morais sobre  Amoris Laetitia . Ele afirmou que os cardeais não estão criando divisão, mas “abordando” a divisão já existente dentro da Igreja. Ele também insiste que ele “nunca” fará parte de um cisma por defender a Fé Católica, e que ataques contra o matrimônio desestabilizam a Igreja e a sociedade. Cardeal Burke e Dom Athanasius Schneider na Marcha pela Vida, em Roma, 8 de maio de 2016. Burke diretamente respondeu às afirmações feitas pelos colaboradores próximos do Papa, padre Antonio Spadaro e Cardeal Cristoph Schönborn, sobre  Amoris Laetitia . Em particular, ele se referiu à declaração de Spadaro de que o Papa Francisco já respondeu ao  dúbia  dos quatro cardeais ao aprovar as diretriz