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JESUS ENVOLTO EM FAIXAS

Et pannis eum involvit  — “Envolveu-o em faixas” (Luc. 2, 7). Sumário.  Imaginemos ver a Maria que toma com reverência seu divino Filho, o adora, o beija e em seguida o envolve nas faixas. O santo Menino oferece obediente as mãos e os pés, e sentindo que lhe apertam as faixas, pensa nas cordas com que um dia será amarrado no Horto. Se um Deus assim se deixa enfaixar, não será por ventura justo que nos deixemos ligar também com os laços de seu amor, e nos desfaçamos de qualquer afeto terreno? Imaginai verdes a Maria que, depois de ter dado à luz seu divino Filho, O toma com reverência nos braços, adora-O primeiro como seu Deus, e em seguida O enfaixa estreitamente:   Membra pannis involuta, Virgo Mater alligat  (1). Vêde como o Menino Jesus obediente oferece as mãozinhas, oferece os pés e se deixa enfaixar. Ponderai que, cada vez que o divino Infante se deixava enfaixar, pensava nas cordas com que um dia devia ser amarrado no Horto, naquelas que depois deviam prendê-lo à coluna,

Católicos Franceses do Século XIX

A Revolução Francesa, não foi simplesmente uma revolução que queria derrubar a Monarquia, mas sim um movimento revolucionário que pretendia impor uma mudança de mentalidade com uma tremenda perseguição à Igreja Católica. Inúmeros são os fatos históricos narrando esses episódios tristes de perseguição aos Católicos; fatos esses que a própria Revolução procurou esconder nas escolas. No meu Blog “O Combate” poderão ler alguns desses episódios. Depois da Revolução Francesa, como ficaram os católicos? Relato aqui um pequeno trecho sobre “os católicos franceses do século XIX”, tendo a certeza de que levarei para todos que lerem esta postagem, uma admiração pelos ULTRAMONTANOS e pelos CONGREGADOS MARIANOS: No primeiro capítulo de seu livro Des intérêts catholiques au dix-neuvième siècle, Montalembert, descrevendo a situação da Igreja em 1800, mostrava em toda parte ruínas e perseguições, e não vislumbrava nesse vasto naufrágio o menor sinal que justificasse a esperança de melhores dia

Boff: Ajudei o papa a escrever a ‘Laudato si’. Haverá uma grande surpresa. Talvez padres casados ou mulheres diáconos.

Por  Marco Tosatti , 27 de dezembro de 2016 | Tradução: André Sampaio –  FratresinUnum : Leonardo Boff, o bem conhecido expoente da teologia da libertação, concedeu uma entrevista ao jornal alemão  Kölner Stadt-Anzeiger .  Boff, que tem 78 anos, falou livremente sobre a Igreja, e revelou alguns detalhes de sua relação com o Pontífice e de possíveis decisões futuras. A fonte da qual nós obtivemos o material que lhes oferecemos é um artigo de Maike Hickson para o  One Peter Five .  Sobre quanto se refere ao tema dos padres casados no Brasil, remetemos vocês a também alguns artigos que publicamos no passado acerca da matéria. É interessante notar como as declarações de Boff vão  na mesma linha  e direção de quanto escrevemos. Já  há dois anos … Sobre a teologia da libertação, Boff diz que “Francisco é um de nós”. Em particular pela atenção aos problemas ecológicos, dos quais Boff se ocupou. O Pontífice leu os livros desse temário de Boff? “Mais que isso. Pediu-me material para a 

Dom Antonio Keller faz breve análise sobre liturgia nos dias atuais

Pobres fiéis, forçados a ter de engolir o que destrói a fé, o que na prática nega a centralidade do Mistério de Cristo, poluindo-o com a tentativa de desfocar este Mistério através da inserção de conceitos ideologizados sobre Deus, o homem, a criação e tantas outras realidades Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo de Frederico Westphalen : “Pobres dos fiéis católicos que frequentam as Santas Missas em muitas de nossas igrejas… Submetidos tantas vezes às arbitrariedades de uma pseudo liturgia pautada por distorções, abusos, ridículas inserções de palmas, agitação de folhetos, danças, símbolos e mais símbolos que não simbolizam nada. Quanto abuso! Quanta arbitrariedade! Quanta falta de respeito não só para com Aquele para quem deveria dirigir-se a celebração, mas também para com os pobres fiéis que são obrigados a engolir esdrúxulas situações falsamente chamadas de ‘inculturação litúrgica’, mas que na verdade revelam falta de fé ou a ignorância das mais elementares v

PARA DESTRUIR EM NÓS O PECADO

A penitência é a virtude pela qual destruímos em nós o pecado  e satisfazemos por ele a Deus. “Se não fizermos penitência cairemos nas mãos do Senhor.” [1] “Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” [2] “Convertei-vos e fazei penitência.” [3] Por Prof. Pedro M. da Cruz. Academias lotadas. Crianças, jovens, adultos e anciãos exercitam-se por praças e avenidas. Uns correm, outros andam... Dietas, cirurgias, e massagens compõem o resto do cenário. Como vemos, o corpo está bem servido. Mas, e a alma? Dada a superioridade desta em relação ao corpo, entende-se que, se alguns dão tanto pela vida material, muito mais devem estar fazendo pela Vida Espiritual. Afinal, é de justiça tributar a cada um a parte que lhe cabe. Assim, ao físico a atenção que lhe é devida! [4]  Sem mais nem menos... E, de igual maneira, à alma, o cuidado que lhe é de direito. Pensando nesta necessidade cristã, transcrevemos abaixo interessante refle

02/01 segunda-feira Festa de Segunda Classe Paramentos Brancos

02/01 segunda-feira Festa de Segunda Classe Paramentos Brancos . . No século XIII, o Papa Gregório X exortou os bispos do mundo e seus sacerdotes a pronunciar muitas vezes o Nome de Jesus e incentivar o povo a colocar toda sua confiança neste nome todo poderoso, como um remédio contra os males que ameaçavam a sociedade de então. O Papa confiou particularmente aos dominicanos a tarefa de pregar as maravilhas do Santo Nome, obra que eles realizaram com zelo, obtendo grandes sucessos e vitórias para a Santa Igreja. A Santa Igreja, mãe próvida e solícita, concede indulgências a quem invocá-lo com reverência, inclusive põe à disposição de seus filhos a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus, incentivando-os a rezá-la com frequência. Em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre os heróicos membros do clero que davam assistência aos agonizantes estava um

PORQUE JESUS QUIS NASCER CRIANÇA

Parvulus enim natus est nobis, et filius datus est nobis  — “Nasceu-nos uma criança; foi-nos dado um filho” (Is. 6, 9). Sumário.  São vários os motivos pelos quais Jesus quis nascer criança. Primeiro, quis desta forma mostrar-nos a sua propensão e facilidade em dar-nos os seus bens. Quis, em segundo lugar, afastar de nós todo o temor ao vermo-Lo reduzido, por assim dizer, a um estado de impotência para nos castigar pelos nossos pecados. Mas sobretudo Jesus nasceu como criança para se fazer amar por nós, não somente de apreço, senão de ternura. Amemo-Lo, pois, de todo o coração, cheguemo-nos a Ele, e peçamos-Lhe toda a sorte de bens. Considerai que ao fim de tantos séculos, depois de tantas súplicas e suspiros, o Messias, a quem os santos Patriarcas e Profetas não tinham sido dignos de verem, o Suspirado das gentes, o desejo das colinas eternas, o nosso Salvador, já veio, já nasceu e já se deu todo a nós:  Parvulus natus est nobis, et filius datus est nobis  — “ Nasceu-nos uma c