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O pensamento de Boff sobre Lutero, e a práxis de Francisco.

Por Hermes Rodrigues Nery |  FratresInUnum.com Se o capítulo XI, da Segunda Parte do livro “E a Igreja se fez Povo” (1986), intitulado “São Francisco, patrono da opção pelos pobres”, de Leonardo Boff, já é bastante problemático, pois apresenta, trinta anos atrás, todo o programa que Jorge Mario Bergoglio coloca hoje em execução, avidamente, o capítulo seguinte (“A significação de Lutero para a libertação dos oprimidos”), é mais terrível ainda. Nele, antecipa-se o que Francisco hoje cumpre à risca, na prática. E o ecumenismo solenemente celebrado em Lund, na Suécia, tende a esquecer tudo o que Lutero fez de danoso à Igreja. Para Boff, Lutero “apresenta-se como uma das maiores testemunhas do espírito evangélico”. Boff acredita piamente nisso, não se conforma com o que para ele é uma injustiça, a Igreja não ter compreendido Lutero, assim até hoje nunca se conformou de ter sido “injustiçado” pelo alemão Joseph Ratzinger. Boff nunca o perdoou por isso, nem dom Paulo Evaristo Arns, que

ispos dos EUA sobre Trump: toda eleição traz um novo começo

Donald Trump no balcão do Capitólio - AFP 11/11/2016 11:46 PARTILHA: Washington  (RV) – A Conferência Episcopal dos Estados Unidos se pronunciou a respeito do novo presidente do país, Donald Trump.   “Toda eleição traz um novo começo”, assinala o Presidente da Conferência Episcopal,  Dom Joseph E. Kurtz, Arcebispo de Louisville (Estado do Kentucky), Ao felicitar Trump e todos eleitos, o Arcebispo destaca que agora é o momento de “avançar para a responsabilidade de governar pelo bem comum de todos os cidadãos”. “Não nos vejamos na luz divisória de Democrata, Republicano ou qualquer outro partido político, mas antes vejamos o rosto de Cristo em nossos vizinhos, especialmente nos que sofrem ou naqueles com quem discordamos”, afirma Dom Kurtz. O Presidente da Conferência Episcopal recorda também o discurso do Papa Francisco ao Congresso dos Estados Unidos em 2015: “Toda a atividade política deve servir e promover o bem da pessoa humana e ser baseada no r

Última audiência Jubilar: "Inclusão, aspecto importante da misericórdia"

Papa Francisco durante Audiência Jubilar - AP 12/11/2016 10:52 PARTILHA: Cidade do Vaticano (RV) – Na manhã deste sábado (12/11), o Santo Padre encontrou, na Praça São Pedro, cerca de 30 mil fiéis e peregrinos, de diversas partes do mundo, para a última audiência Jubilar deste Ano Santo da Misericórdia, que se concluirá no próximo dia 20, festa de Cristo Rei. Durante as audiências Jubilares, neste Ano Santo extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco encontrou cerca de 450 mil pessoas, provenientes da Itália e de outros países. Aspecto importante da misericórdia Em sua catequese desta última audiência Jubilar, o Papa refletiu sobre um aspecto importante da misericórdia: a inclusão. E explicou: “Deus, de fato, no seu desígnio de amor, não quis excluir ninguém, pelo contrário, incluir todos. Por exemplo, através do Batismo, nos tornou seus filhos, em Cristo, membros do seu Corpo que é a Igreja. Nós, cristãos, somos convidados a usar o mesmo critério”

Exemplo para as mulheres do povo (Excelências da Santa Missa – XX)

Leia o primeiro capítulo Por S. Leonardo de Porto-Maurício, da Ordem dos Frades Menores S. Leonardo de Porto-Maurício GRANDE É A UTILIDADE que se aufere da assistência à Santa Missa, o que acaba de ser demonstrado. Muitas vezes, porém há impossibilidade para certas pessoas, ou mesmo inconveniência de ir à Igreja todos os dias. Vós que tendes filhos pequenos, ou que por obrigação ou caridade cuidais de um doente, ou que tendes um marido difícil que vos proíbe sair, não deveis inquietar-vos, ou, o que é pior, desobedecer. Pois, ainda que a Santa Missa seja um santo tesouro e de valor infinito, apesar de tudo, é sempre ainda melhor obedecer e renunciar à própria vontade, pois a obediência é imensamente valiosa.  Que sucederia, no entanto, se fôsseis à Santa Missa para vos entregardes à tagarelice, à curiosidade, às distrações voluntárias, e voltásseis com as mãos vazias? Foi o que sucedeu a uma camponesa, que morava em uma aldeia um pouco afastada da Igreja. Querendo alc

Diferença entre orar e rezar – as "vãs repetições"

ASSIM COMO bem atestam o Aurélio, o Michaellis e todos os dicionários da língua portuguesa, os termos "orar" e "rezar" são sinônimos. É importante notar, aliás, que essa duplicidade de termos que expressam uma mesma realidade é bem característica da nossa língua pátria. Em inglês, por exemplo, o verbo to pray significa exatamente o mesmo: orar ou rezar, tanto faz. Em italiano, usa-se a palavra pregare, que poderia ser traduzida como "suplicar" e que tem o mesmo sentido de orar ou rezar em nosso idioma. No desenvolvimento do português – esta língua tão complexa – surgiram muitos termos sinônimos, como: andar e caminhar; experimentar e experienciar; trabalhar e laborar; alimentar e nutrir; orar e rezar, etc, etc... De fato, não há absolutamente nenhuma razão para se diferenciar radicalmente os termos orar e rezar. Na Santa Missa, por exemplo, o sacerdote tanto usa a expressão "oremos" quanto, – na oração dos fiéis ou na homilia –, pode di

Estudo aponta os impactos da pornografia na família e na sociedade

O QUE É PORNOGRAFIA? É uma distorção da sexualidade que representa uma grande ameaça à saúde mental dos seres humanos –, assim como, especialmente, ao Matrimônio –, é o que afirma um estudo publicado pelo  Family Research Council . O Dr. Patrick F. Fagan, membro e diretor do  Marriage and Religion Research Institute  (Centro de Investigação sobre o Matrimônio e a Religião), descreveu os efeitos sociais e psicológicos da pornografia em seu estudo " The Effects of Pornography on Individuals, Marriage, Family and Community"  ( disponível aqui ). Contrário ao falho argumento de que a pornografia seria um "prazer inofensivo", Fagan se refere às evidências clínicas que mostram que a pornografia distorce de modo significativo as atitudes e percepções sobre a natureza da sexualidade. Se os consumidores regulares de pornografia são homens, tendem a ter uma tolerância maior com o comportamento sexual anormal, observa o estudo. Também é um hábito extremamente viciant

AGATÃO: 27 JUN. 678 – 10 JAN. 681 Carta “Consideranti mihi” aos imperadores, 27 mar. 680

No mesmo dia, foram ao imperador Constantino IV Pogonato duas cartas, uma com o nome do próprio Papa (*542-5450), a outra, como epístola sinodal (*546-548). Ambas foram lidas no III Concílio de Constantinopla, na sessão 4ª (15 nov. 680), e aprovadas pelos padres conciliares. Ao imperador foi aconselhada a aceitação dela na sessão 18ª, com as seguintes palavras: “O sumo príncipe dos Apóstolos combatia conosco; de fato, tínhamos no seu imitador e sucessor na Sé um sustentáculo que, em carta, nos ilustrou o mistério divino. Aquela antiga cidade de Roma fez chegar a ti uma profissão de fé escrita por Deus... e por meio de Agatão falava Pedro, e junto com o onipotente co-regente decidias tu, pio Imperador, tu que foste estabelecido por Deus”. (“Summus nobiscum concertabat Apostolorum princeps; illius enim imitatorem et sedis sucessorem habuimus fautorem et divini sacramenti illustrantem per litteras. Confessionem tibi a Deo scriptam illa Romana antiqua civitas obtulit... et per Ag