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Unção dos Enfermos: 'Estive doente e me visitastes'

Por Polyana Gonzaga  A enfermidade e o sofrimento sempre estiveram entre os problemas mais graves da vida humana. Na doença, o homem experimenta sua impotência, seus limites e sua finitude. Toda doença pode nos fazer entrever a morte. A enfermidade pode levar a pessoa à angustia, a fechar-se sobre si mesma e, às vezes, ao desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode tornar a pessoa mais madura, ajudá-la a discernir em sua vida o que não é essencial, para assim voltar-se àquilo que realmente é essencial. A doença provoca uma busca de Deus, um retorno a Ele.   A compaixão de Cristo para com os doentes e suas numerosas curas de enfermos de todo tipo são um sinal evidente de que Deus visitou o seu povo e de que o Reino de Deus está bem próximo. Jesus não só tem o poder de curar, mas também de perdoar os pecados. Sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que Ele se identifica com eles: ‘Estive doente e me visitastes’ (Mt 25,36). Seu amor pelos

Rosário: caminho de contemplação

Ir. João Antonio Johas Leão.  Contemplar significa observar atentamente , examinar profundamente, considerar o que está diante da nossa vista. É, portanto, uma espécie de “remar mar adentro” das realidades que já são conhecidas por nós em certo sentido, mas que possuem uma riqueza enorme para aqueles que buscam contemplá-las com mais cuidado. A oração do Terço justamente nos propõe isso. Que contemplemos os mistérios de Jesus, guiados por Maria, que é a criatura que melhor conhece os conhece. Mas contemplar não é o primeiro passo. Na verdade, não podemos contemplar algo sobre o qual não tenhamos já previamente um certo conhecimento. A metáfora usada do  “remar mar adentro”  provém de uma passagem bíblica que pode ajudar a entender isso melhor. Jesus, depois de subir no barco de Pedro e ensinar os discípulos que estavam na margem, pede a Pedro que avance a águas mais profundas, que reme mar adentro, para poder pescar. Pedro só pode remar mar adentro porque conhece o mar, sabe

Reflexão dominical: o olhar de Jesus toca o coração de Zaqueu

XXXI Domingo do Tempo Comum: conversão de Zaqueu, o publicano - RV 29/10/2016 07:00 PARTILHA:   Cidade do Vaticano (RV) - «A liturgia deste domingo convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador. Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratou os opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos. A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem: d’Ele parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena… Além disso, avisa os fiéis para q

Papa a "La Civiltà Cattolica": Não se pode ser católicos e sectários

Papa em visita à Igreja luterana de Roma - OSS_ROM 29/10/2016 08:35 PARTILHA: Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco concedeu uma entrevista sobre sua viagem apostólica à Suécia, que se realizará de 31 deste mês a 1° de novembro, ao sacerdote jesuíta Pe. Ulf Jonsson, diretor da revista jesuíta sueca “Signum”, junto com o diretor da revista jesuíta italiana “La Civiltà Cattolica”, Pe. Antonio Spadaro.   "Não se pode ser católico e sectários" disse o Pontífice na entrevista concedida na véspera da visita à Suécia para a comemoração ecumênica dos 500 anos da Reforma Luterana. “Na entrevista o Papa falou, entre vários assuntos, sobre sua amizade com os luteranos desde quando era garoto e depois nos tempos de seu ministério episcopal. Além de explicar as modalidades da visita e seu significado, Francisco falou sobre o desafio espiritual para as Igrejas “envelhecidas” e sobre a importância da inquietude na sociedade marcada pelo bem-estar. A propó

A relação da música com a Liturgia

Por  Cleiton Robsonn. Dando sequência à busca de mais sacralidade nas celebrações, reproduzimos uma pregação do formador geral da Comunidade Canção Nova,  padre Wagner Ferreira , falando sobre a relação da música com a liturgia.  Para refletir a respeito da música, na liturgia da Igreja, recorro a um  Quirógrafo do Sumo Pontífice João Paulo II  , publicado em 22/11/2003, em razão do centenário do  Motu proprio Tra Le Sollicitudini  – Sobre a Música Sacra, do  Papa São Pio X .  Quero refletir com vocês alguns princípios citados pelo beato João Paulo II, os quais precisamos observar para viver bem a liturgia da Igreja. Todos sabem que existem vários ritmos de músicas e cada um destes se adequam a um respectivo ambiente. Música para um momento de lazer, ritmos para descansarmos e também há um ritmo próprio para as celebrações litúrgicas. O beato João Paulo II, citando o parágrafo 112 da Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia,  Sacrosanctum Concilium , afirma q

Veneração à Virgem Maria

Católicos realmente adoram Maria como se fosse uma "deusa"? Qual o significado da Teologia Mariana? Tire definitivamente as suas dúvidas... - SE CREMOS que Deus é Pai; se cremos que Jesus é o Cristo, o Ungido, o Filho de Deus, também precisamos respeitar, honrar e amar a mãe de Jesus, a Virgem Maria. Se cremos que todos os que amaram verdadeiramente a Deus nesta vida estão no Céu, e que aqueles que seguiram Jesus e morreram acreditando n'Ele estão ao seu lado, seria o cúmulo do absurdo supor que a mãe do Cristo aqui na Terra não estivesse junto a Ele no Céu. Maria, ela que, segundo a Bíblia Sagrada, era cheia do Espírito Santo, declarou de si mesma: “ De hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada!”  (Lc 1, 48) Nosso Salvador não salvaria sua própria mãe? Nós, cristãos, cremos que recebemos por Graça o direito e o poder de pedir e interceder junto a Deus. Podemos pedir ao Pai em nome de Jesus, ou falar diretamente a Jesus e pedir que nos conce