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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Como rezar bem o Rosário

“Abri, Senhor, os meus lábios para que louve o vosso santo nome…” Essas são as primeiras palavras da bela oração que se reza antes do Ofício Divino e do Ofício de Nossa Senhora. Ela continua: “… purificai também o meu coração de todos os vãos, perversos ou inúteis pensamentos; iluminai-me o entendimento, inflamai-me a vontade, para que digna, atenta e devotamente recite este Ofício e mereça ser atendido perante a vossa divina majestade”.. Esta oração ensina-nos resumidamente, mas de um modo perfeito, a atitude que devemos ter também ao rezar o Rosário: digna, atenta e devotamente. O Revmo, Frei Royo Marín, dominicano e renomado teólogo, ex-professor na Universidade de Salamanca, explica cada um destes três termos DIGNAMENTE Esta primeira condição exige, pelo menos, que a recitação do Rosário se faça de modo decoroso, como corresponde à majestade de Deus, a quem principalmente a nossa oração é dirigida. O melhor procedimento é rezar de joelhos diante do Sacr

Nossa Senhora da Confiança

Nossa Senhora da Confiança AUTOR: DAVID C. FRANCISCO    Confiança! Confiança! Eu venci o mundo! (Jo 16, 33). Quando a palavra confiança era pronunciada por Nosso Senhor Jesus Cristo, operava nos corações uma profunda e maravilhosa transformação, diz um sábio escritor. A aridez das suas almas era umedecida por um orvalho celestial, as trevas de seus espíritos se transformavam em luz, a angústia era substituída por uma calma serenidade. O mesmo convite que Nosso Senhor fazia outrora aos seus ouvintes, repete hoje a nós. Confiança! Como essa virtude é necessária nos dias de hoje! Como estão equivocadas as almas que, sentindo suas deficiências e misérias, mal ousam aproximar-se do Divino Salvador, com receio de que um Deus tão puro, tão excelso não se inclinaria para elas, não perdoaria suas faltas! Deus é Misericórdia, e desde que desejemos sinceramente converter-nos, Ele tem pena de nossa miséria, e de nós se aproxima para salvar-nos, para nos colocar junto ao seu Sagrado

COMO A FÉ DESENVOLVE A RAZÃO

Deus nos deu os sentidos, a razão e a fé. Pelos sentidos nós entramos em contato com as coisas sensíveis, que lhes são proporcionadas; pela razão atingimos coisas superiores aos sentidos, coisas intelectuais; mas pela fé, Deus nos dá o modo de atingirmos, por um conhecimento mais elevado, as coisas divinas e o próprio Deus. A razão criada por Deus, para Deus mesmo, só encontrará repouso em Deus, verdade primeira; a razão tem pois uma necessidade inata de Deus e o procuraria naturalmente se o homem não tivesse pecado, assim enfraquecendo-se, inclinando-se na maior parte das vezes, prendendo-se às coisas sensíveis. A fé que Deus nos deu repara, ao menos em parte, a doença original da razão humana. Restaurando, retificando, fortalecendo a razão, faz com que ela atinja uma ordem de conhecimento que nunca poderia abordar: a ordem do conhecimento sobrenatural, ou das verdades reveladas por Deus. É a fé que nos faz acreditar nas coisas invisíveis, diz São Paulo. Estas coisas invisív

TERCEIRO DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA: O CENTURIÃO E OS HOMENS DE MEIA FÉ

Amen dico vobis: non inveni tantam fidem in Israel  — “Em verdade vos digo: não achei tamanha fé em Israel” (Mat. 8, 10). Sumário. Prouvera a Deus que todos os cristão imitassem a fé do Centurião! Então o Senhor não terá de dirigir-lhes também a eles a queixa: “Não achei tamanha fé em Israel.” Mas infelizmente é demasiadamente grande o número dos homens de meia fé, dos que crêem nos  dogmas  do Evangelho sem se importar com a observância das suas  máximas . Os infelizes! Tal fé repartida servir-lhes-á de maior condenação perante o tribunal de Jesus Cristo. ************************* I. Tendo Jesus Cristo entrado em Cafarnaum, saiu-lhe ao encontro um centurião, para lhe suplicar que restituísse a saúde a um seu criado paralítico. Respondeu-lhe o Redentor: Eu mesmo irei e o curarei. — Não, Senhor, replicou o Centurião; eu não sou digno de que entreis em minha casa; basta que digais uma só palavra, e o meu criado estará salvo. — Jesus Cristo, ao ouvir tal palavra, admirou-se; con