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VIVEMOS TEMPOS insanos. Muitos católicos haverão de se lembrar do episódio ocorrido há alguns anos, quando, por ocasião das eleições presidenciais de 2010, o heroico bispo emérito de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, foi perseguido – fora e dentro da Igreja – por ter se envolvido na distribuição de folhetos que alertavam o povo católico contra candidatos que apoiassem a descriminalização do aborto. Imediatamente o PT, que tinha e tem como meta de governo a legalização do aborto em nosso país, sentindo-se prejudicado, registrou boletim de ocorrência(!) contra o prelado (pela distribuição dos folhetos) e entrou com processo legal contra o mesmo. Na época, a Justiça Eleitoral determinou a apreensão dos panfletos e houve grande polêmica, amplamente promovida pela mídia televisiva.
A apreensão do material foi um claro ato de censura política totalmente ilegítima, tanto assim que foi posteriormente considerada ilegal pelo Ministério Público Federal (após as eleições...), e o material veio a ser finalmente liberado, dois anos depois.
Dom Luiz Bergonzini |
“Não tenho partido político; sou contra o aborto e a favor da vida”, declarou a época Dom Bergonzini, que chegou a ser agredido fisicamente por militantes do PT, os quais cercaram sua casa berrando palavrões e soltando rojões durante as madrugadas: “Cheguei a ser ameaçado”, disse o bispo à Imprensa, e advertiu, em entrevista à revista Veja: “Ninguém pode botar um cadeado, uma mordaça, na minha boca. Podem apreender o papel, mas nada altera as minhas convicções”1.
Mais triste do que todos esses fatos lamentáveis, entretanto, é o fato de que partiram perseguições e pesadas críticas ao bom pastor também do interior da própria Igreja, da parte dos irmãos de Dom Bergonzini, que deveriam maciçamente apoiá-lo nessa causa indiscutivelmente justa e coerente com a doutrina da Igreja.
Por que trazemos novamente à tona este assunto do passado, (infelizmente) já esquecido pela maioria dos fiéis católicos? Porque há algo muitíssimo mais grave acontecendo agora, no presente, e que não provoca grandes reações; uma ação indubitavelmente ilegal e criminosa, e ainda pior, um ato de traição sendo perpetrado no interior da própria Igreja, especialmente nas paróquias periféricas, atingindo fiéis humildes e talvez ingênuos, e que, entretanto, parece não provocar a indignação de ninguém, a não ser um ou outro cristão consciente como nossa leitora Juliana Ricchini, que nos enviou a imagem abaixo e mensagem ao Bispo da região episcopal em questão, exigindo uma explicação e uma providência.
Não vemos, todavia, nenhuma grande polêmica acontecendo, não vemos nenhum jornalista importante escrevendo sobre o assunto, nenhum fiel católico influente tomando providências, nenhuma ação sendo movida, nenhum processo... Principalmente, não vemos nenhuma ação da parte de nossos bispos ou especialmente de nosso Cardeal Arcebispo de São Paulo, diante do escândalo que representa esta verdadeira aberração.
Os folhetos das santas Missas de domingo da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera, como o do dia 19 de março de 2017, que se vê na imagem abaixo, são recheados de textos revolucionários explicitamente socialistas e político-partidários, incitando a população à revolta e propagandeando o pensamento marxista/classista, incluindo apologia ao feminismo, ao movimento LGBTs e às ações do MTST (sim!),chegando ao cúmulo de finalizar com o famigerado grito de guerra "Fora Temer!", verdadeiro mantra dos petistas e seus coligados(!):
Por que trazemos novamente à tona este assunto do passado, (infelizmente) já esquecido pela maioria dos fiéis católicos? Porque há algo muitíssimo mais grave acontecendo agora, no presente, e que não provoca grandes reações; uma ação indubitavelmente ilegal e criminosa, e ainda pior, um ato de traição sendo perpetrado no interior da própria Igreja, especialmente nas paróquias periféricas, atingindo fiéis humildes e talvez ingênuos, e que, entretanto, parece não provocar a indignação de ninguém, a não ser um ou outro cristão consciente como nossa leitora Juliana Ricchini, que nos enviou a imagem abaixo e mensagem ao Bispo da região episcopal em questão, exigindo uma explicação e uma providência.
Não vemos, todavia, nenhuma grande polêmica acontecendo, não vemos nenhum jornalista importante escrevendo sobre o assunto, nenhum fiel católico influente tomando providências, nenhuma ação sendo movida, nenhum processo... Principalmente, não vemos nenhuma ação da parte de nossos bispos ou especialmente de nosso Cardeal Arcebispo de São Paulo, diante do escândalo que representa esta verdadeira aberração.
Os folhetos das santas Missas de domingo da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itaquera, como o do dia 19 de março de 2017, que se vê na imagem abaixo, são recheados de textos revolucionários explicitamente socialistas e político-partidários, incitando a população à revolta e propagandeando o pensamento marxista/classista, incluindo apologia ao feminismo, ao movimento LGBTs e às ações do MTST (sim!),chegando ao cúmulo de finalizar com o famigerado grito de guerra "Fora Temer!", verdadeiro mantra dos petistas e seus coligados(!):
Folheto Missa Socialista by Henrique Sebastião on Scribd
Talvez a maior pérola nesta "obra de arte" de folheto de Missa seja o trecho que afirma a necessidade de um "projeto para reconstruir a esquerda no país e superar os modelos de conciliações de classe". Em outras palavras, eles não querem conciliação de espécie alguma; o "Dai a César o que é de César" foi descaradamente substituído pela incitação à revolução, que deve ser promovida por todos os meios, até pela violência e o desrespeito do direito e/ou da vontade do próximo (que no caso do Brasil é a maioria), se necessário. Note-se que, aqui, não se trata de combater determinada ação de um governo –, o que já seria errado e inadmissível nos espaços sagrados e no folheto da santa Missa –: trata-se de uma clara e assumida campanha contra o governo atual e propaganda declarada de uma determinada ideologia política.
* * *
Transformaram, já há tempos, as nossas igrejas e ambões em palanques políticos; agora, transformam nossas paróquias em diretórios de partido político, para a distribuição de material de propaganda socialista, quando transformam o folheto da Missa –, o missal do Sacrifício de Cristo! –, em panfleto comunista. Isto não é só desrespeito: é traição e também profanação.
Os mesmos que tanto se indignaram contra Dom Luiz Bergonzini, acusando-o de prejudicar a candidatura do PT com os seus folhetos anti-aborto, aqueles mesmos que tão furiosamente bradavam que a Igreja não pode ter partido político, agora, diante deste criminoso e apostático uso do material que deveria servir à sagrada Liturgia como meio de propaganda política, voltam seus olhares plácidos para outro lado...
Enviaremos, o mais breve possível, carta ao revmo. Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, com a denúncia do crime aqui apresentado e sua referida comprovação, e pedindo uma atitude concreta que impeça tal absurdo de continuar ocorrendo, livremente e sob a anuência do respectivo pároco2. A íntegra desta carta publicaremos também neste site, para que se torne pública. Aos leitores que quiserem participar desta iniciativa, pedimos que nos enviem por e-mail ou deixem abaixo, no espaço para comentários, nome completo e documento de identificação (RG).
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1. Em entrevista ao jornalista Reinaldo de Azevedo, disponível em:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/exclusivo-8211-petistas-intimidaram-e-xingaram-dom-luiz-bispo-de-guarulhos-que-recebeu-ameacas-mas-ele-nao-se-cala-recomendo-voto-contra-dilma-por-causa-de-suas-ideias-favoraveis-ao-aborto/
Acesso 20/3/017
2. O 'padre' Paulo Sérgio Bezerra, que escandalosamente vem trabalhando contra a Igreja infiltrado dentro da própria Igreja há anos, com ações como esta e compondo 'orações' deste tipo, sem que nenhuma providência tenha sido tomada até agora.
http://www.ofielcatolico.com.br/2007/03/escandalo-folhetos-da-santa-missa-sendo.html
www.ofielcatolico.com.br
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