Pular para o conteúdo principal

Declaração internacional de fidelidade à Doutrina Imutável e Disciplina ininterrupta da Igreja sobre o Matrimônio

80 personalidades católicas reafirmam sua lealdade ao Magistério da Igreja sobre a família e moral católicas. 

Por Rorate Caeli | Tradução: FratresInUnum.com:  Uma declaração de fidelidade ao ensinamento imutável da Igreja sobre o Matrimônio e sua ininterrupta disciplina foi divulgada hoje por um grupo de 78 personalidades católicas, incluindo cardeais, bispos, padres e eminentes intelectuais, líderes de organizações pro-família e pro-vida e influentes figuras da sociedade civil.
A declaração foi publicada pela associação Supplica Filiale (Súplica Filial), a mesma organização que coletou, entre os dois sínodos sobre a família, aproximadamente 900 mil assinaturas de fiéis católicos (incluindo 211 prelados) em apoio ao pedido feito ao Papa por uma palavra de esclarecimento que dissipasse a confusão disseminada na Igreja sobre assuntos essenciais da moralidade natural e Cristã desde o consistório de fevereiro de 2014.
Observando que a confusão somente cresceu entre os fiéis após os dois sínodos sobre a família e a subsequente publicação da Exortação Apostólica Amoris Laetitia (com suas interpretações adjacentes mais ou menos oficiais), os signatários da Declaração de Fidelidade sentem o urgente dever moral de reafirmar o imemorial ensinamento do magistério Católico sobre o matrimônio e a família e a disciplina pastoral praticada por séculos acerca dessas instituições básicas da civilização Cristã. Este grave dever, segundo os signatários, torna-se ainda mais urgente em vista do crescente ataque que forças seculares estão desencadeando contra o matrimônio e a família; ataque que parece não mais encontrar a costumeira barreira da doutrina e prática Católicas, ao menos do modo com que são hoje geralmente apresentadas à opinião pública.
Firmemente amparada por ensinamentos cristalinos e indisputáveis, confirmados pela Igreja em anos recentes, a Declaração está concatenada em cerca de 27 afirmações sustentando tais verdades explícita ou implicitamente negadas ou apresentadas ambiguamente na presente linguagem eclesial. De acordo com os signatários, o que está em jogo são as doutrinas imutáveis e as práticas relacionadas, por exemplo, à fé na Presença Real de Cristo na Eucaristia, o devido respeito por este Sacramento, a impossibilidade de receber a Comunhão em estado de pecado mortal, as condições para o verdadeiro arrependimento que permite o recebimento de absolvição sacramental, a observância do Sexto Mandamento da Lei de Deus, a seríssima obrigação de não causar escândalo público e de não levar o povo de Deus a pecar ou a relativizar o bem e o mal; os limites objetivos da consciência ao tomar decisões pessoais, etc.
A Declaração de Fidelidade já está disponível em inglês e italiano e, em breve, estará disponível também em francês, alemão, espanhol e português. Quem quiser aderir a seu conteúdo pode fazê-lo, assinando-a em  http://www.filialappeal.org
(* Para mais informações, contate: supplicafiliale@gmail.com)
https://fratresinunum.com/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A ignorância invencível e a salvação

Sem Roma, totalmente frustada por ver a FSSPX caminhando em direção à Barca de Pedro, não mais pode apoiar-se na mesma para justificar seu "apostolado". Aliás, agora são Sem Roma & FSSPX. Em uma tentativa vã que só convenceu os organizadores da idéia, quiseram mostrar uma suposta contradição em uma frase do Pe Paulo Ricardo com o ensino católico no folder acima. Iremos mostrar, nesse artigo, que as palavras do Reverendíssimo padre, que tanto bem faz a Igreja no Brasil na formação sólida tradicional entre leigos e seminaristas, estão em perfeita harmonia com o que o Magistério sempre ensinou. Obviamente que o Padre Paulo fala dos que estão em ignorância invencível. Ora, se diz que eles têm em mente um simulacro, um boneco, ao invés da Igreja Católica, é claro que faz referência aos que não pecam mortalmente por isso. O que ele falou sempre foi consenso entre os teólogos. O grande teólogo Penido diz o seguinte sobre isso:  “Melhor seria cognominá-los cristãos di
A mitra dos bispos e papas e o simbolismo pagão RECEBEMOS DO LEITOR que se identifica com o nome "Emerson" a pergunta que reproduzimos abaixo, seguida de nossa resposta: “ (...) uma coisa me deixou muito em dúvida. Vi um desses vídeos onde acusam a igreja católica de adorar o Deus Mitra e até distorceram uma explicação de um padre sobre o natal para comprovar o culto ao Deus mitra. Até ai tudo bem estava me divertindo com as heresias ai então o autor falou que presta serviço a várias instituições catolicas e que a razão social da maioria começa com mitra e o nome da instituição comprovando o culto ao tal deus sol. Fiz uma rápida busca e realmente percebi que varias dioceses tem o mitra antes do nome e também percebi o termo mitra diocesana. Sei que mitra é o chapel cônico que os bispos e o papa usa. Gostaria de saber qual o verdadeiro significado do termo mitra para igreja e se tem alguma ligação com o deus pagão e porque o nome aparece na frente do nome das diocese

Quaresma: Catecismo Maior de São Pio X

A Igreja, no início da Quaresma, costumava fazer a imposição das sagradas cinzas, para recordar-nos de que somos feitos de pó, e com a morte, reduzimo-nos novamente ao pó, e assim nos humilhemos e façamos penitência por nossos pecados, enquanto temos tempo 37.   Que é a Quaresma? A Quaresma é um tempo de jejum e penitência instituída pela Igreja por tradição apostólica. 38.   A que fim foi instituída a Quaresma? A Quaresma foi instituída: 1º para dar-nos a entender que temos a obrigação de fazer penitência durante todo o tempo da nossa vida, da qual, de acordo com os santos Padres, a Quaresma é figura; 2º para imitar de alguma maneira o rigoroso jejum de quarenta dias que Jesus Cristo praticou no deserto; 3º para prepararmo-nos, por meio da penitência, em celebrar santamente a Páscoa. 39.   Por que o primeiro dia da Quaresma é chamado de quarta-feira de cinzas? O primeiro dia da Quaresma é chamado de quarta-feira de cinzas porque nesse dia a Igreja impõe sobre